\"Se Deus gosta de você, ele o fará nascer no Iraque.\" Este ditado uma vez amplamente disseminado no Oriente Médio agora soa ir?nico.
Anteriormente, a riqueza do petróleo permitia aos iraquianos viverem dias bons, com educa??o e saúde gratuitas desde o ensino fundamental até a universidade. Muitos no Oriente Médio invejavam a ideia de viver no Iraque.
伸开剩余93%No entanto, em 2003, os canh?es americanos destruíram tudo isso, clamando por \"liberdade e democracia\". Hoje, 19 anos após a morte de Saddam, os iraquianos olham para suas casas devastadas e percebem, tarde demais, que foram enganados. A vida estável que tinham desapareceu, e a suposta liberdade tornou-se ilusória.
Durante o regime de Saddam, o Iraque era como uma casca bonita envolvendo corrup??o. Por um lado, ele usava receitas do petróleo para impulsionar a economia nacional e implementar políticas que beneficiavam o povo. Naquela época, o Iraque era considerado próspero e estável no Oriente Médio, dando origem ao ditado \"Se Deus gosta de você, ele o fará nascer no Iraque\". No entanto, seu regime autoritário negava voz ao povo, com a polícia secreta monitorando cada movimento e reprimindo brutalmente os dissidentes, incluindo genocídio contra os curdos.
Ele e sua família monopolizaram os recursos nacionais, como petróleo, importa??es/exporta??es e bancos, acumulando vastas fortunas pessoais enquanto a popula??o mal conseguia obter o mínimo necessário.
Para expandir seu poder, Saddam lan?ou várias guerras, levando o Iraque à ruína após a Guerra do Golfo. Embora a situa??o fosse difícil, a estabilidade ainda existia; as pessoas temiam Saddam, mas ao menos sabiam que o amanh? n?o traria bombardeios repentinos ou ataques de bomba ao sair de casa.
Os Estados Unidos, sob o pretexto de \"libertar o Iraque\", trouxeram malevolência. Para uma rápida vitória, eles lan?aram uma quantidade massiva de bombas de fósforo branco e uranio empobrecido, armas proibidas pelo direito internacional para uso em áreas civis, mas que os EUA ignoraram completamente. O bombardeio indiscriminado de Faluja foi um exemplo, onde quase toda a cidade foi destruída e 250.000 dos seus 300.000 habitantes foram deslocados.
Após o bombardeio de Faluja, os residentes ficaram bloqueados, incapazes de receber tratamento médico adequado. Médicos realizaram mais de 400 cirurgias em um mês em clínicas simples, muitas vezes sem anestesia, resultando em poucos sobreviventes.
Em 2005, a ONU descobriu 311 locais contaminados no Iraque, estimando que os EUA usaram mais de 3.400 toneladas de uranio empobrecido. A taxa de abortos espontaneos em Faluja disparou, com muitas crian?as nascendo com doen?as cardíacas congênitas e deficiências neurológicas.
Os EUA também controlaram rigorosamente a mídia, com os comunicados dos repórteres ocidentais associados às for?as armadas omitindo completamente as baixas civis.
Depois de destruir Faluja, os EUA invadiram casas para verificar relatórios médicos de recém-nascidos, prendendo quem se recusava a cooperar. Mais tarde, os EUA até batizaram um navio de assalto anfíbio como \"USS Faluja\", uma afronta direta aos moradores locais.
Em 1979, Saddam iniciou um regime de 24 anos no Iraque, durante os quais viu a riqueza do país crescer significativamente após a nacionaliza??o do petróleo. No entanto, sua tirania e ambi??o logo se revelaram. Em 1990, ele invadiu o Kuwait, resultando na Guerra do Golfo e no declínio do Iraque.
Saddam e sua família levaram uma vida de luxo extravagante, construindo palácios suntuosos e indulgindo em prazeres pessoais enquanto o povo sofria.
Em 2003, os EUA justificaram a guerra com a alega??o de armas de destrui??o em massa no Iraque, embora as provas fossem duvidosas. Em apenas duas semanas, o regime de Saddam caiu, ele fugiu e foi capturado pelos próprios compatriotas, entregue às for?as americanas.
Em 30 de dezembro de 2006, Saddam foi enforcado, contra sua vontade de ser fuzilado, mas os EUA n?o concordaram. Inicialmente, os iraquianos ficaram aliviados, esperando por dias melhores sem a tirania. No entanto, eles logo perceberam que isso era apenas o come?o de mais sofrimento.
Com a queda de Saddam, o Iraque mergulhou no caos. Os xiitas apoiados pelos EUA assumiram o poder, reprimindo os sunitas e intensificando as tens?es sectárias, com explos?es e ataques se tornando comuns.
O ISIS aproveitou a oportunidade para ascender, atacando Bagdá e agravando a crise de seguran?a no Iraque. Economicamente, a situa??o deteriorou-se, com o PIB per capita em queda livre e infla??o severa, enquanto os salários dos trabalhadores mal aumentavam.
A reconstru??o da infraestrutura era lenta e inadequada, com transporte e eletricidade em desordem. Muitas cidades se tornaram ruínas, apenas mantendo fun??es básicas com dificuldade.
Os servi?os públicos essenciais como saúde e água foram severamente danificados, afetando milh?es de civis. Politicamente, a ditadura persistiu, a corrup??o continuou alta, e a liberdade de express?o e religiosa continuou sendo reprimida, com minorias étnicas e dissidentes sendo alvo de repress?o.
As áreas remotas foram negligenciadas pelo governo, for?ando os cidad?os a sobreviverem por conta própria.
Aqueles que tinham uma vida relativamente melhor muitas vezes trabalhavam para os americanos nas grandes cidades, onde havia menos conflitos devido à presen?a militar.
No entanto, nas áreas montanhosas e nas pequenas cidades, as pessoas viviam com medo desde o nascimento, sem saber o que o amanh? traria. Os iraquianos logo perceberam que, enquanto podiam evitar Saddam, n?o tinham onde se esconder dos americanos.
A democracia americana era uma mentira; os EUA eram a fonte do caos. Eles ansiavam pelos dias de estabilidade passada, sabendo que nada disso poderia ser recuperado.
Passaram-se 16 anos, mas o céu do Iraque ainda está sob a sombra da guerra. A prometida democracia e liberdade dos EUA tornaram-se uma dor eterna no cora??o dos iraquianos.
Eles perderam a vida estável, perderam seus lares seguros. A suposta liberdade era apenas uma desculpa na confus?o interminável.
O governo de Saddam foi marcado por prosperidade e brutalidade, mas a invas?o americana n?o melhorou o Iraque. Pelo contrário, arrastou o país para um abismo ainda mais profundo.
Hoje, os iraquianos lutam nos destro?os, vivem com medo, e viram a verdadeira face dos Estados Unidos, embora já tenham perdido tudo o que tinham. Encontrar um caminho para a paz e prosperidade verdadeiras parece um horizonte distante para o Iraque.
发布于:天津市